Em entrevista coletiva neste sábado (28), prévia à partida contra o PSG, pelas oitavas do Mundial de Clubes, o técnico do Inter Miami, Javier Mascherano falou como quem conhece Lionel Messi como poucos.
Ele, que atuou ao lado do craque no Barcelona e na seleção da Argentina, e há alguns meses é técnico do amigo, destacou a influência de Messi dentro do elenco e disse que o camisa 10 vai além das palavras:
“Quando se trata do Leo, há algo em que eu não me meto: o vestiário, o que eles conversam entre eles. Isso não me interessa, porque é algo que o grupo precisa lidar e enfrentar junto. Mas a melhor mensagem que o Leo passa não é através da fala, e sim do que faz dentro de campo. Nós vimos isso contra o Palmeiras: ele havia chegado fisicamente ao limite, mas nos deu 95 minutos impressionantes, sempre competindo e marcando o passo aos companheiros. Quanto às palavras, ele sabe muito bem também como guiar os mais jovens e os menos experientes”
Sobre o duelo diante do PSG, Mascherano reconheceu o favoritismo dos franceses, mas rechaçou qualquer ideia de entregar os pontos antes da bola rolar:
“Está claro que não somos iludidos. Sabemos que, no contexto da partida, somos o time mais fraco. Mas isso não implica em nada. O que peço é que não nos deem como mortos de antemão. Nós vamos lutar. A beleza da partida é que ganhamos o direito de estar aqui.”
O argentino lembrou que, mesmo improvável no início do torneio, o Inter Miami conquistou com méritos a chance de enfrentar uma das maiores potências do futebol mundial: “Era difícil imaginar essa possibilidade, mas a equipe foi bem e ganhou essa chance. Esse é o desafio: nos provarmos contra aquela que é, possivelmente, a melhor equipe do mundo.”
Apesar de reconhecer as limitações do elenco, Mascherano destacou que o futebol permite surpresas — e prometeu uma equipe pronta para competir:
“Não sei quantas vezes teremos a oportunidade de enfrentar um rival como o PSG. Temos que aproveitar dentro do que é possível. Não digo competir de igual para igual, mas sim fazer uma boa partida e mostrar nosso valor.”
Por fim, deixou claro o que espera de sua equipe diante de um adversário de elite.
“O mais importante para amanhã é que a gente volte a fazer a melhor partida possível, competindo contra um rival de hierarquia enorme, mas que é uma equipe que nos mostrou também de, de alguma maneira, não é perfeita. Não existe equipe perfeita, e nós podemos causar dano a eles. Temos que encontrar uma maneira de pode aproveitar as poucas oportunidades que eles não nos dar para causarmos danos, e, nas nossas oportunidades, temos que ser efetivos para aproveitar”
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