
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou nesta terça-feira (14) a Operação Rastreio Falso, que investiga um esquema de fraudes na emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs). A ação resultou na prisão de um servidor público municipal cedido à Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e no cumprimento de quatro mandados de prisão temporária, em Luziânia, além de medidas de busca, bloqueio de ativos e sequestro de bens.
Segundo as investigações, o servidor, lotado na unidade da Agrodefesa em Luziânia, manipulava cadastros e inseria informações falsas no sistema SIDAGO para acobertar movimentações fictícias de bovinos. Ele também seria responsável por pagamentos de vacinas utilizados em atestados falsos, emitidos para justificar as GTAs irregulares, comprometendo a rastreabilidade e a credibilidade do sistema sanitário estadual.
A apuração revelou movimentações financeiras superiores a R$ 100 mil, em menos de um mês, entre o servidor e um corretor de gado investigado na Operação Paper Ox II, deflagrada em julho deste ano. As investigações contaram com o apoio técnico da Agrodefesa, que forneceu relatórios de auditoria e fiscalização fundamentais para a comprovação das fraudes.
A Operação Rastreio Falso é a terceira ação da DERCR em um ano para combater irregularidades no meio rural. Em abril de 2024, foi realizada a Operação Paper Ox, seguida pela Paper Ox II, e agora pela nova ofensiva, que reforça o compromisso da Polícia Civil de Goiás no enfrentamento a esquemas fraudulentos envolvendo GTAs e notas fiscais inidôneas.
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